Observo o tempo ,
que me olha ...
Passo desapercebida
nas horas vans
dos momentos inexatos, tortos ...
O tempo vive
num pulsar maldito;
Eruditos são os relógios inúteis
A cada badalar :
um sabor amargo
por decifrar ...
A cada minuto,
um tom esvaido
pingando em diminuto .
A cada instante ,
um som ensurdecedor
soando fulgurante .....
Tenho pressa nas horas vãs ,
no tempo que demora o tempo .
Tenho calma nas horas morbidas ,
na fulga das horas ....
Morro,
Vivo ,
e depois morro
e vivo de novo ,
Na ânsia de romper os relógios
ser senhora do tempo ;
deixar de ser escrava das horas ....
*foto do Google
04/01/11
Este é um dos teus poemas que mais gosto.
ResponderExcluirPela força, pelos versos, pelo que diz.
Gostei imenso de visitar teu espaço
Bjo.
Um texto vivido, intensamente,
ResponderExcluirtal como foi escrito.
Gostei, bastante.
:-)