Meu c o r p o é lânguido torpor
de um N-A-D-A ,
pErmEaNdO TUA iluSÃO;
E S P E R A N D O
O FOGO de TUA P
A
I
X
Ã
O. Chão
Escorre-me a CeRa do tempo ,
e N T Re DEDOS mirrados ....
Não te C he IRO
Não te BeiJO
nÃO TE Toco
nÃO TE Tenho
F a DA da a sOLIDão dos DARdos
O SOl t-o-c-a e aquece os L A DOS
A- MAR - GOS ;
DESTE sal de pele MoRta ,
num PULsar e-x-TA-sia-DA-men-TE FARTO da veia HAorta .
Segue -ME OS CLARIN S DA aurora ;
Enquanto minh´alma que não cruZA com TUA
F-i - c -a F i C a f I c A Á SOLIDÃO CRUA,
AO INVÉS DE IR EMbora .
* foto do Google
20/04/11
Não é de todo um poema fácil, se é que existem poemas fáceis.
ResponderExcluirNem fácil de escrita, nem de fácil trago a quem lê...Mas é um poema imenso.
O modo altercado das palavras, como se numa frase calma, se soltasse um grito da poetisa, a própria construção original, obrigando o leitor a raciocinar, a separar, a analisar e no fim de tudo:
O eterno pedido
"Enquanto minh´alma que não cruZA com TUA
F-i - c -a F i C a f I c A Á SOLIDÃO CRUA,
AO INVÉS DE IR EMbora ."
Muito bom
Estava a pesquisar no google e surgiu-me este teu blogue e demais novidades que te dizem respeito...
ResponderExcluirParabéns pela tua perseverança (nesse aspecto poderíamos sermos irmãos gémeos)...
Vou regressar para continuar na tua descoberta...
Feliz semana.
Bjnhs do ZezinhoMota
A Poesia do Zezinho II http://zezinhomota1.blogspot.com
Um esplendor gráfico num poema que se sente como emoção transbordante.
ResponderExcluirBjo.