Como um rio que deságua no oceano,
Como um rio de águas que são prantos,
Como um rio de águas doces e turvas,
Um rio que não se finda, mas continua,
A cada verso a cada curva,
Um rio que é menina, cuja Margem é perigosa,
Um rio de perfeita silhueta,
Um rio ao por do sol..
Um rio que me atraia ao seu encontro,
Um rio em pleno deserto...desencontro.
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Deito na areia do arrebol ,
Parto ao desencontro que mantém nosso amor ao lado ,
e não de pé ...
Parto sem medo da estrada do caminho ;
Parto pra ser de novo sozinha ....
Ando em cada curva desta estrada sombria ,
já não leva a as águas doces ....
Nem onde finda a curva que contínua continua
Vou desaguar minha alma em prantos ,
Estou só com meus lamentos , que são tantos ...
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Ouço sua voz trazida pelo vento,
As conchas na areia, sozinhas, que desalento,
O inverno frio deixa minha boca e pele acinzentada,
Mergulho no rio onde procuro me esquentar ( não sinto nada)...
Aquece, oh! mar da solidão de um novo canto,
Ouço o seu pranto que se transforma em águas,
Águas turvas de um inverno chuvoso,
Onde a alma de dois poetas é desencontro...
Não há encontro entre este rio com o mar,
Apenas encontro a solidão e a melancolia,
Eis o nosso canto, desencontro,
Secou as águas de meu rosto de tanto chorar, te amar.
Com todo meu Amor em pranto ...
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*DUETO : Susan e Clayton
Bonito poema,Susan!
ResponderExcluirVoltarei mais vezes para ler-te.
Beijos