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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desencontros

Como  um  rio  que  deságua  no  oceano,
Como  um  rio  de  águas  que  são  prantos,
Como  um  rio  de  águas  doces  e turvas,
Um rio  que  não  se  finda, mas  continua,

A cada  verso  a cada  curva,
Um rio que é menina,  cuja Margem é perigosa,
Um rio de perfeita  silhueta,
Um rio ao por do sol..
Um rio que me atraia ao seu encontro,
Um rio em pleno deserto...desencontro.

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Deito  na  areia  do  arrebol ,
Parto ao  desencontro que  mantém  nosso amor  ao lado ,
e não de pé ...
Parto sem medo da estrada do caminho ;
Parto pra ser de novo sozinha ....

Ando  em  cada  curva  desta  estrada  sombria ,
já não leva a as águas doces ....
Nem  onde   finda a curva  que  contínua  continua
Vou desaguar  minha  alma em  prantos ,
Estou só com meus  lamentos , que são tantos ...

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Ouço  sua  voz  trazida  pelo vento,
As conchas  na areia, sozinhas, que desalento,
O inverno  frio deixa minha boca e pele acinzentada,
Mergulho no  rio onde procuro me esquentar ( não sinto nada)...

Aquece, oh! mar  da  solidão de  um novo  canto,
Ouço o seu   pranto   que se  transforma  em  águas,
Águas turvas de um inverno  chuvoso,
Onde a alma de dois poetas  é  desencontro...

Não há  encontro  entre este   rio  com  o mar,
Apenas encontro a solidão e a melancolia,
Eis o nosso canto,  desencontro,
Secou as  águas de   meu  rosto   de  tanto  chorar, te amar.

Com  todo meu Amor em pranto ...
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 *DUETO : Susan e Clayton

                                                                 22/11/10         * foto do Google

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